terça-feira, 29 de junho de 2010

Vinhedos do Cabo

Em São Paulo - État de São Paulo, Brésil
Quem não se seduz pela vida selvagem, por belas praias ou compras no shopping, a África do Sul oferece mais uma opção: o passeio pela região dos vinhedos. A visita às adegas de Stellenbosch, Paarl e Franschhoeck está na rota turística dos enólogos de plantão e também dos que buscam um passeio diferente.
O Sem Rumo na Copa foi até Stellenbosch, uma pequena cidade distantes 50 km de Cape Town. Graças ao clima mediterrâneo, favorável ao plantio de uvas – calor durante o dia e baixas temperaturas à noite – o vinho produzido nessa região concorre com rótulos europeus, australianos e chilenos.
A região está situada ao pé de diversas montanhas e é a segunda cidade mais antiga do país, fundada em 1679 pelo governador da Colônia do Cabo, Simon van der Stel. Para explorar a rota vinícola existem duas opções, o aluguel de um carro, ou através de excursões.

Com 145 adegas registradas na associação de Stellenbosch, visitamos três. Entre elas a vinícola Delheim. Comprado por alemães, em 1938, a fazenda que tem 145 hectares só iniciou sua produção de uvas em 1940.
As principais uvas produzidas na fazenda são a Shiraz, a Cabernet Sauvignon e a Pinotage, uma uva típica da África do Sul.
A Delheim conta com 110 funcionários e todo trabalho desde o amassar das uvas até o rótulo da garrafa é feito manualmente. Esse processo da colheita até a venda leva pelo menos 4 meses.
O guia da vinícola, August Tshandah explica sobre a produção, e a exportação do vinho, que vem crescendo anualmente.
- Na Delheim produzimos um milhão de garrafas por ano, das quais 70% são vinho branco, 28% tinto e 2% rosé. Nossa produção além do mercado interno vem atendendo o mercado externo. Exportamos 30% da nossa produção, grande parte voltada ao mercado europeu – detalha o guia.


O preço médio das visitas custa em torno de 40 rands, R$10,00. O passeio conta com guia, que mostra o interior das vinícolas e os equipamentos na fabricação dos vinhos, além da degustação.
São 6 variedades da bebida oferecidas aos visitantes, o suficiente para que ao fim do dia, os que não possuam uma relação estreita com o álcool, como eu, troquem Jesus por Genésio.

Por Diego Madruga

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