sexta-feira, 23 de abril de 2010

Vin de Constance



O Vin de Constance ganhou adeptos como Otto von Bismarck, nobre prussiano que unificou a Alemanha, os escritores ingleses Charles Dickens e Jane Austen e uma porção de czares russos.
Mas o fã mais notável foi Napoleão Bonaparte (na França, atualmente, ganhou apelido de Vin de Napoleon), que quando exilado na Ilha de Elba, após ser derrotado na Batalha das Nações, mandava importar 30 garrafas deste vinho por mês.
Assim como toda indústria produtora de vinhos sulafricana no século 19, a fazenda produtora de Vin de Constance, (próxima a Cidade do Cabo) teve suas plantações arrasadas pela filoxera, que destruiu também os vinhos europeus. O prejuízo foi enorme e a propriedade foi vendida para o governo sulafricano. A produção de vinhos foi interrompida.
Em 1980, uma família sulafricana comprou parte da propriedade e, interessada em retomar a produção, contratou o enólogo Chris Offer, que estudou relatos de viajantes que já haviam provado o vinho, e descobriu a exata variedade da uva empregada, a Muscat de Frontignan.
Novas vinhas foram plantadas em 1982 e as primeiras uvas colhidas 4 anos depois. O vinho não é fortificado, estagiou então em 18 meses em barris, e depois foi lançado com 6 meses de barris de carvalho, com o nome de Klein Constantia, em garrafas réplicas das históricas, de 500 ml.

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